segunda-feira, 17 de agosto de 2020

José saramago antes da sua morte prega a volta da FILOSOFIA para salvar o mundo.

 

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José Saramago (1922-2010), nasceu em Azinhaga de Ribatejo, distrito de Santarém. Foi um importante escritor português. Destacou-se como romancista, teatrólogo, poeta e contista. Recebeu o Prêmio Nobel de Literatura, o Prêmio Camões, entre outros. Frase de Saramago: "Acho que na sociedade atual nos falta filosofia. Filosofia como espaço, lugar, método de reflexão, que pode não ter um objectivo determinado, como a ciência, que avança para satisfazer objetivos. Falta-nos reflexão, pensar, precisamos do trabalho de pensar, e parece-me que, sem ideias, não vamos a parte nenhuma."Escreveu o colunista Marco Aurélio Weissheimer no site: https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Pelo-Mundo/Saramago-prega-retorno-a-filosofia-para-salvar-democracia/6/1251, acessada 08:39 dia 17 Agosto 2020. “Todos os dias uma comédia vergonhosa que se chama democracia é encenada. Nesta comédia, pode-se debater de tudo, menos a própria democracia. A falsidade central deste modelo reside no fato de que o poder econômico é o mesmo que o poder político. O único antídoto para reverter esse mau funcionamento da democracia é construir uma sociedade crítica que não se limite a aceitar as coisas pelo que elas parecem ser e depois não são, mas se faça perguntas e diga não sempre que for preciso dizer não. Para isso, é urgente voltar à filosofia e à reflexão”. O comentário foi feito pelo escritor português José Saramago, durante a abertura do curso “Literatura e poder. Luzes e sombras”, na Universidade Carlos III, segunda-feira (dia 19) em Madri. Segundo a agência espanhola EFE, Saramago fez um duro diagnóstico sobre a situação atual da democracia no mundo, classificando-o como uma comédia com efeitos trágicos para a sociedade. “Nossa maior tragédia”, disse Saramago, “é não saber o que fazer com a vida”. Para o prêmio Nobel de Literatura, a reversão deste quadro exige, entre outras coisas, um retorno urgente ao estudo da filosofia. “Estamos usando nosso cérebro de maneira excessivamente disciplinada, pensando só o que é preciso pensar, o que se nos permite pensar”, acrescentou Saramago.Três perguntas fundamentais Saramago listou três perguntas que deveriam ser feitas por todos aqueles preocupados com essa situação de déficit democrático: “Por que, para que e, a mais importante, para quem, são as três perguntas fundamentais que deveríamos fazer ao primeiro-ministro, ao professor, ao pai, ao filho, quase a propósito de tudo o que ocorre”. “O problema é que isso dá um pouco de trabalho”.

 

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